Com grande desrespeito aos eleitores e manifestantes que estavam na Sessão Ordinária da Câmara Municipal nesta quarta-feira (09), o vereador de Sidrolândia, Cledinaldo Cotocio (PP), disse durante manifesto de um morador que acompanhava a sessão , estar ‘c*gando’ para a população ao ser questionado sobre um projeto que entrou em regime de urgência na Casa que foi aprovado por 10 votos a 5 na sessão.
Trata-se de uma doação local para ampliação das instalações da Inpasa, fábrica que produz etanol a partir de amido. A sugestão foi subitamente tratada como uma situação de emergência, o que levou alguns vereadores a expressarem insatisfação pelo fato de não ter havido um debate público prévio sobre a doação do terreno.
A vereadora Cristina Fiuza chegou a comentar que não votaria a favor desta proposta porque não teve tempo de ler o projeto.
Populares que ali se encontravam iniciaram um manifesto contra a aprovação do terreno e contra a corrupção na cidade ”não eleja essa gestão”. Ao ver a manifestação, Cotócio ficou furioso, chegando bater boca com um dos manifestantes.
Outras pessoas reclamaram que para aprovar projeto para ‘milionários’, a Câmara agia rápido. “Para resolver medicação nas unidade de saúde, ninguém liga”.
A reação foi a pior possível, durante a sessão realizado na Câmara Municipal, a população sidrolandense quer um posicionamento dos vereadores da oposição e da base municipal, também querem explicações dos escândalos de corrupção na administração de Vanda Camilo, que envolve o seu genro Claudinho Serra e seu secretariado. Poucos meses antes das eleições municipais , a situação fica muito tensa entre eleitores e vereadores da base da Prefeita.
A vereadora Juscinei Claro Dino (PP) preferiu se calar, após manifestação dos moradores que se encontrava na casa de lei, sobre os esquemas de corrupção investigados na prefeitura com a deflagração da terceira fase da Operação Tromper. A vereadora passou a sessão sem se manifestar.