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Mato Grosso do Sul, 13 de janeiro de 2025
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Prefeita e vereadores de Base tem pedido negado pelo juiz, investigação de contratos é mantido

O chefe de gabinete Valdemar Acosta ainda foi hostil com jornalista.

Foto: Arquivo Pessoal/Instagram

Na manha desta ultima segunda-feira (21), Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)(Enelvo Junior, Adavilton Brandão, Ademir Gabardo e Cleyton Martins). Aberta em 27 de julho para investigar possíveis fraudes às licitações de empresas que atendem a Prefeitura de Sidrolândia. Teve pedido de acesso a contratos de empresas negado por servidores públicos.

Valdemar Acosta feche de Gabinete da prefeita Vanda Camillo (PP), chegou a bater boca com o advogado que acompanhava os vereadores. Segundo Acosta iria entrar na justiça para tentar anular a CPI. Na terça-feira(22) ouve uma reunião na prefeitura com os vereadores de base da prefeita.

  • Carlos Henrique Nolasco Olindo
  • Cledinaldo Marcelino Cotócio
  • Gilson Galdino
  • Itamar de Souza Silva
  • Joana Michalski
  • Juscinei Claro Dino
  • Sandro Luiz Gonzales

Não foi informado o que foi discutido em reunião.

Procurado pela reportagem do Jornal Autenticidade o chefe de gabinete foi denso com a Jornalista, quando ela pergunta porque foi negado os documentos para os vereadores em oficio e também presencialmente. ” A resposta esta no ofício.”

Quando foi questionado: Porque a prefeitura e os vereadores de base querem anular a (CPI)?

“Pergunta para os vereadores, agora eles fazem as coisas e eu quem pago o pato, você não tem o meu respeito vai caçar o que fazer.”

No último dia 11 de agosto, a comissão enviou requerimento à prefeitura solicitando uma série de documentos com a finalidade de apurar as irregularidades em todas as licitações celebradas pelo Executivo de janeiro 2021 até julho de 2023, incluindo os contratos com empresas que foram alvos da “Operação Tromper”, deflagrada pelo GAECO (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

Os vereadores da base de sustentação à prefeita Vanda Camilo, abriram uma guerra judicial com Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), vereadores até chegaram bater boca na sessão extraordinária da Câmara municipal, na manha de ontem (22). Os membros da oposição no município registraram um boletim de ocorrência, eles foram ao MP Estadual e preparam uma ação judicial para exigirem os documentos que a CPI está solicitando.

Eles declaram que é uma obstrução do trabalho e querem chamar secretários para explicar o motivo de guardarem informações para uma CPI. Por outro lado, quatro vereadores da base de sustentação da prefeita, Carlos Henrique Nolasco, Cledinaldo Cotócio, Juscinei Claro e Joana Marques, entraram com pedido de cassação da CPI devido ao desrespeito ao procedimento de criação da mesma.

Pedido que foi negado  pelo juiz Felipe Brigido Lages, os vereadores argumentaram que a Câmara necessitaria de uma maioria qualificada (cerca de 15) para instaurar a CPI, mas foi criado apenas com 7 vereadores, sem a quantidade necessária, o que eles consideram como uma irregularidade.

 Ressaltando que na sessão extraordinária de votação da (CPI ) na Câmara Municipal de Sidrolândia 27 de julho foi marcada pela ausência de sete vereadores. Realizada pela maioria simples (8 vereadores) dando legalidade a votação que acabou aprovada com sete votos favoráveis, nenhum contra e a abstenção do Presidente da Câmara Otacir Figueiredo (PP) que pelo regimento só vota em caso de empate. 

Vereadores que votaram a favor da abertura das investigações no Legislativo: 

  • Enelvo Iradi Felini Junior (PSDB);
  • José Ademir Gabardo (PSDB);
  • Elieu da Silva Vaz (PSB);
  • Adavilton Brandão (MDB);
  • Izaqueu de Souza Diniz (Patriota);
  • Cristina Fiuza (MBD); e,
  • Cleyton Martins Teixeira (PSB). 

Vereadores que faltaram a sessão extraordinária de 27 de julho:

  • Carlos Henrique Nolasco Olindo (PSDB); 
  • Cledinaldo Marcelino Cotócio (PP); 
  • Gilson Galdino (REDE); 
  • Itamar de Souza Silva (PP);
  • Joana Michalski (PSB); 
  • Juscinei Claro Dino (PP); e,
  • Sandro Luiz Gonzales (PSD).

Não foi informado o que foi discutido em reunião.

A base da prefeita ainda acusa integrantes da CPI de agirem de forma arbitrária e apresentam outro boletim de ocorrência onde relatam que vereadores entraram na prefeitura em busca de documentos, mesmo após terem sido negados via oficio.

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