Joelma da Silva André tinha medida protetivas contra o agressor, mas pediu a revogação em 2023 (Foto: Reprodução/Rede Social)
Vitima de feminicídio Joelma da Silva André 33 anos, já era vítima de um ciclo de violência praticado ex-marido, Leonardo da Silva Lima, de 38 anos. Ela chegou a denunciá-lo, mas retirou a medida protetiva, que impedia a aproximação dele. Hoje, foi morta por Leonardo com várias facadas, crime presenciado pelos filhos do casal, na Avenida Roda Velha, Núcleo Industrial, em Campo Grande.
O relacionamento perdurava há aproximadamente quatro anos e o casal tinha dois filhos em comum. Além de Joelma também ter três filhos de outro relacionamento.
Segundo as informações apuradas o autor possui ficha criminal pelos crimes lesão corporal e ameaça. Além disso, a vítima por ser agredida por diversas vezes por Leonardo já havia o denunciado anteriormente por violência doméstica.
Durante esse registro de boletim de ocorrência, pediu medida protetiva de urgência contra o suspeito. Porém, alguns meses depois, no ano passado, Joelma foi à justiça e pediu a revogação da decisão para que pudesse voltar ao relacionamento com ele.
Mesmo após a separação, a diarista, Joelma da Silva André e o pedreiro, Leonardo da Silva Lima, frequentavam o mesmos locais pelo fato dele sempre querer manter uma relação com ela. Então, na noite de terça-feira (20), os dois estavam consumindo bebida alcoólica na casa de um amigo.
Em um certo momento, Joelma foi embora de carona e o Leonardo não gostou e foi até a residência da ex-mulher. Como ela não estava no local, ele retornou depois quando ela chegou e iniciaram uma briga na frente dos filhos. A Polícia Militar foi acionada e o suspeito foi embora do imóvel.
Após a saída da polícia, Leonardo retornou para residência da vítima e a esfaqueou no rosto e no peito. Com os gritos dos filhos, a diarista foi encontrada pelos vizinhos agonizando, mas morreu antes do Corpo de Bombeiros chegar na casa.
Em seguida, o suspeito fugiu do local e foi preso no bairro Nova Campo Grande, logo em seguida pela equipe policial. O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM)