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Após uma entrevista do deputado estadual Marcio Fernandes (MDB) a um veiculo de comunicação regional na manha desta quarta- feira (28), o presidente diretório municipal do (MDB), ex – prefeito de Sidrolândia Daltro Fiuza se pronunciou em nota, desmentindo rumores de apoio a atual prefeita Vanda Camilo, desmontando articulação de alguns lideres do partido, assim desmentindo rumores de coligação do (MDB) com o (PP).
Em entrevista ao Região News o deputado Marcio Fernandes chegou a mencionar que o ex -prefeito Daltro Fiuza não se encontra em condições legais na justiça eleitoral.
”Até onde sabemos, o ex – prefeito Daltro Fiuza está inelegível, logo, o partido não pode embarcar numa aventura, como o ocorrido em 2020.” concluiu o deputado
Chefe do Executivo (1989-1992, 2005-2012) Fiuza foi considerado culpado de irregularidades no processo licitatório para construção de uma rodoviária em Sidrolândia.
Em 2020, o ex-prefeito concorreu à prefeitura. Fiuza saiu vitorioso nas urnas, no entanto, sua candidatura foi impugnada pela justiça eleitoral justamente pela imposição da inelegibilidade.
Assim foi dada a eleição suplementar pela justiça eleitoral de Sidrolândia. O (MDB) indicou Rose Fiuza a vice na chapa de Vanda Camilo que saiu vencedora com 52,40% nas eleições de 2020 contra o ex- prefeito Enelvo Feline.
A reportagem do Jornal Autenticidade entrou em contato com o Vereador Adaviton Brandão (MDB), vereador diz, ter sido pego de surpresa pelo deputado estadual Marcio Fernandes.
” A gente foi pego de surpresa, inclusive o presidente do partido Daltro Fiuza e a vice-prefeita Rose Fiuza. O deputado Márcio Fernandes só esqueceu de uma coisa, que o MDB é importante aqui em Sidrolândia tem dois vereadores eleitos pelo povo, e quem guia o partido aqui é população Sidrolandense. E também temos uma vice-prefeita, que foi fundamental para que essa eleição fosse ganha, e o deputado Márcio Fernandes não respeitou isso.
E o nosso presidente do (MDB) municipal Daltro Fiuza só esta aguardando o momento certo para que possa lançar o candidato a prefeito ou vice, nós respeitamos o diretório estadual e vamos ouvi-los, também assim esperamos, que eles também nos ouça.
O que vai direcionar o caminho são as pesquisas que vão começar a sair, pesquisas sérias, não pesquisa fake, que hoje é crime. Vamos aguardar os próximos dias e assim tomar a decisão correta, justa e transparente para a nossa população. Que precisa voltar a acreditar na política, acreditar que ainda existe pessoas que querem trabalhar por elas. finaliza Adavilton
A DENÚNCIA
Daniele Borghetti, procuradora do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), acusou a gestão da Fiuza de direcionar a oferta para Emma Administradora de Negócios Ltda, cujo auditor era o recorrente Raimundo [Raimundo Campelo Guerra], que também atuou como um consultor . . ao então prefeito, e nesta função solicitou a abertura de licitação para alvará de serviços administrativos do terminal rodoviário.
A juíza Silvia Eliane Tedardi da Silva, da 1ª Vara Cível de Sidrolândia, aceitou o julgamento do MPMS, condenando Fiúza e outras cinco pessoas, incluindo os responsáveis pela empresa, pelos crimes. A decisão foi tomada em 2012.
Fiuza, que não estava enquadrado na Lei da Ficha Limpa e foi condenado por impureza, tentou se tornar elegível novamente em outubro de 2022 e entrou com pedido no Tribunal Distrital Eleitoral (TRE-MS) para alterar a Lei de Impureza Administrativa, que foi flexibilizada. critérios de classificação para políticos condenados por uso indevido de fundos públicos.
Como Fiuza não pôde tomar posse, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou novas eleições em Sidrolândia.
