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A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, por intermédio da Seção de Investigações Gerais (SIG) de Dourados, com apoio aéreo da seção de operações aéreas do Departamento de Repressão à Corrupção e Crime Organizado (DRACCO), da Polícia Rodoviária Federal e Polícia Civil de Rondônia, deflagrou nesta terça-feira (20) a operação “Queima de Arquivo”. O objetivo da ação foi dar cumprimento a mandados de prisão e de busca contra quadrilha, na cidade de Ji-Paraná, em Rondônia, envolvida na morte de Gabriel Vitor da Silva Mores, de 24 anos de idade.
As investigações começaram quando Gabriel foi morto com vários disparos de arma de fogo em plena luz do dia, no centro da cidade de Dourados-MS, no dia 29/04/2023. O indivíduo era oriundo do estado de Rondônia e estava na cidade a menos de dois meses, o que chamou a atenção da equipe SIG. A principal linha de investigação apontava para uma possível execução relacionada a “queima de arquivo”. Segundo apurado, a vítima teria participação em crimes de pistolagem, em seu Estado de origem.
Após diligências iniciais foi constatado que os suspeitos também seriam de Rondônia e com apoio de equipes dos postos da PRF de Dourados- MS e do Mato Grosso foi possível identificar o veículo Hilux utilizado pelos criminosos. Com isso, as unidades da PRF realizaram a abordagem da caminhonete dois dias após o crime e identificaram os ocupantes e suspeitos do crime, sendo eles: V.B.O, 31 anos, A.V.T, 43 anos e S.C.S, 42 anos, que estavam em deslocamento para a cidade de Ji-Paraná, retornando da cidade de Dourados-MS.
Desta forma a Polícia Civil do Mato Grosso do Sul realizou diversas diligências na cidade de Dourados e conseguiu apreender o segundo veículo utilizado no crime, além de um carregador de arma de fogo, bem como imagens e documentos que demonstraram suficientemente a execução por parte dos suspeitos. Diante dos elementos angariados, a PCRO e a PRF do estado de Rondônia iniciaram levantamentos de inteligência para localizar os envolvidos, que eram criminosos perigosos e conhecidos na região, investigados por alguns crimes como tráfico e homicídio.
Os levantamentos duraram cerca de 20 dias, tendo em vista que os criminosos alternavam de residências para não serem localizados. Além disso, eles tinham vários endereços em seus nomes, que não eram habitados por ninguém, justamente para dificultar a localização.
De posse dos locais onde os envolvidos estariam e das medidas cautelares pertinentes, na manhã de hoje foi deflagrada a operação “queima de arquivo”, que cumpriu seis mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão. Durante às buscas foram apreendidos veículos, armas de fogo, celulares e dinheiro.
Os fatos seguem investigados pela Polícia Civil do Mato Grosso do Sul.