(Foto: Polícia Civil/Divulgação)
Caminhoneiro de 56 anos e um comparsa, de 39 anos, que não tiveram os nomes divulgados pela polícia, responderão por furto qualificado por abuso de confiança e falsa comunicação de crime, o furto ocorreu em março do ano passado, os indivíduos teriam vendido a carga com 30 toneladas de soja e mentido para a polícia que haviam sido vítimas de assalto. Se condenados, a dupla pode pegar até 8 anos de prisão.
As informações foram divulgadas pela Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos), que concluiu nesta ultima segunda-feira (26) as investigações sobre o “sumiço” do carregamento, avaliado em R$ 100 mil. Além da dupla, outras duas pessoas foram indiciadas por receptação qualificada e também podem ficar até 8 anos presas.
Conforme a apuração, o motorista do caminhão foi contratado para levar a soja de uma fazenda em Bandeirantes – cidade a 70 km de Campo Grande – até a fábrica ADM, no Indubrasil, mas desviou a rota e entregou o caminhão a uma empresa especializada no transporte de cereais no Jardim Colúbia.
Os compradores da soja, de 38 e 52 anos, fizeram o transbordo da carga durante a madrugada, o caminhoneiro abandonou o veiculo nas imediações “Estação Guavira” e mentiu que foi vítima de roubo qualificado.
Após sua versão ser confrontada com os demais elementos de prova angariados, ele admitiu que tudo não passava de uma farsa. Por esse motivo, no dia 30 de março de 2022, foi preso em flagrante por furto qualificado com abuso de confiança e comunicação falsa de crime.
A partir da prisão do motorista e com o avanço das investigações, ficou comprovado que ele contou com a ajuda dos compradores da mercadoria de origem criminosa, tanto que providenciaram que o transbordo da soja fosse iniciado e finalizado antes do amanhecer.