O presidente Lula. Foto: Evaristo Sá/AFP
O presidente Lula (PT) comunicou aos integrantes do governo que pretende ir à China no dia 11 de abril após ter desmarcado a viagem que faria no sábado 25 por motivos de saúde. A nova data, porém, ainda precisa do aval do governo asiático, já que uma série de encontros do petista com o primeiro escalão chinês estava agendada.
Na China, Lula se encontraria com o presidente Xi Jinping e reuniões com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, e com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji. Não está claro se as três agendas serão mantidas na nova passagem do ro pelo país asiático. Lula também participaria da posse de Dilma Rousseff como presidenta do Banco dos Brics. Ela já está em Xangai e comandou, na terça-feira, sua primeira reunião como chefe da instituição.
A nova viagem pode ainda contar com a presença de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado Federal. O convite ao parlamentar foi feito pessoalmente por Lula em uma reunião com o político realizada nesta terça-feira. A informação do convite a acheco foi confirmada por Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do governo no Senado, ao site G1.
Também não está confirmada se os empresários que foram convidados para acompanhar a comitiva presidencial farão parte da nova viagem, uma vez que as agendas com os representantes de diversos setores da economia foram mantidas mesmo sem a presença de Lula no país.
A intenção com a ida de Lula ao gigante asiático é reconstruir parcerias entre os dois países, prejudicadas pela condução política na gestão de Jair Bolsonaro (PL). A China é, desde 2009, o principal parceiro comercial do Brasil.