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Mato Grosso do Sul, 7 de novembro de 2024
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Aos 72 anos, morre Castelo, famoso cantor de Chamamé sul-mato-grossense

O músico parte deixando um legado importante para a música brasileira

Arquivo Pessoal/facebook

A música sul-mato-grossense está de luto. Antônio Rodrigues de Queiroz, famoso Castelo, faleceu neste domingo (09) aos 72 anos. Ao longo de sua carreira, acumulou mais de 50 álbuns gravados em sua história , o músico era referência do chamamé, Castelo foi um dos artistas mais queridos de Mato Grosso do Sul. Nascido em 12 de maio de 1951, em Três Lagoas, foi influenciado pela música desde cedo, observando o irmão tocar e o pai dançar catira.

Na década de 70, fundou o Trio Serenata, formado por Queiróz (Castelo), o saudoso Alex e Cidinho Castelo. Já nos anos 80, fundou o grupo “Os Filhos do Pantanal”, marcado por grandes sucessos como “Terra Tombada” do saudoso (José Fortuna) e Me Pisa Morena (Castelo, Alex).

Em seguida, na década de 90, juntamente com Mansão, gravou o 13º vinil e CD, intitulado “Garça Branca”, incluindo sucessos como “Tardes Morenas de Mato Grosso” do saudoso (Goiá), Cidade de Lona (Goiá, Castelo) e Mi Vida Comprende de (Ernesto Ferreira).

Também da década de 90 fundou o Grupo Pantanal, composto por Castelo, Mansão, Joãozinho, Aldo e Germano. Neste CD, estiveram presentes clássicos do chamamé correntino como La Bailanta, El Forasteiro, Coisas do Poeira, Adaptação do Chamamé correntino Amélia(Transito Cocomarola) e o grande sucesso: Depois que a Rosa Mudou (Serrinha)

Na década de 2000, Fundou o Grupo Carandá e gravou o Cd que tem o título de “… Num Baile de Chamamé”, neste cd foram incluídos vários clássicos do chamamé correntino como: Paysano Y Campero, Tito Bombland e Voltarei em Teus Braços (Emiliano Cardozo).

Até seus últimos dias, Castelo seguiu contribuindo com a música sul-mato-grossense. Nos últimos anos, lançou importantes discos como “Castelo, 44 anos de estrada” e “Castelo Chamamés e Guarânias”.

O motivo da morte ainda não foi divulgado pela família, o que se sabe é que ele estava internado no Hospital Regional de Campo Grande e que passaria por uma cirurgia cardíaca.

Castelo parte deixando um legado importante para a música brasileira, fazendo sucesso com o Chamamé sul-mato-grossense. 

Velório

O corpo do músico será velado nesta segunda-feira (10) na Câmara Municipal de Vereadores e o sepultamento está previsto para a terça-feira (11) no Cemitério Jardim das Palmeiras, às 8h30.

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