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Mato Grosso do Sul, 13 de outubro de 2024
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Bolsonaro nega fraude em cartão de vacina: “Não existe adulteração”

A ex-primeira-dama, Michelle, que também é investigada por suposta fraude no documento de vacinação, confirmou que a Polícia Federal apreendeu o celular do ex-presidente

(crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

O ex-presidente Jair Bolsonaro negou ter adulterado o cartão de vacinação, após uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) na casa dele, em Brasília, na manhã desta quarta-feira (3/5). A ação investiga uma possível fraude em dados do Ministério da Saúde. O ex-chefe do Executivo também teve o celular apreendido.

“Não existe adulteração da minha parte. Não tomei a vacina. Ponto final. Em momento algum falei que tomei a vacina e não tomei”, afirmou Bolsonaro a jornalistas em frente a sua casa, no Jardim Botânico.

Operação da PF fas buscas na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro(foto: Ed Alves/CB/DA.Press)

Segundo Bolsonaro, no caso da ex-primeira-dama, Michelle, que também é investigada por ter fraudado dados vacinais, ela teria se imunizado nos Estados Unidos, em 2021. “Ela tomou a vacina nos Estados Unidos, da Janssen. E outra, minha filha, que eu respondo por ela, a Laura, de 12 anos, não tomou a vacina também. Fico surpreso com a busca e apreensão por esse motivo”, disse.
Pelo Instagram, Michelle afirmou desconhecer o motivo para a operação, argumentou que os advogados não tiveram acesso aos autos e negou ter tido o celular apreendido. “Hoje, a PF fez uma busca e apreensão na nossa casa, não sabemos o motivo e o nosso advogado não teve acesso aos autos. Apenas o celular do meu marido foi apreendido. Ficamos sabendo, pela imprensa, que o motivo seria ‘falsificação de cartão de vacina’ do meu marido e de nossa filha Laura. Na minha casa apenas EU fui vcinada”, escreveu a ex-primeira dama.

 
PF faz buscas em casa de Bolsonaro e prende ex-ajudante, tenente Mauro Cid(foto: reprodução/ instagram)

A PF levantou indícios que apontam para uma falsificação do certificado de vacinação para que Bolsonaro e seus familiares pudessem entrar no país norte-americano. Assessores e parentes também estão sendo investigados.

Na manhã desta quarta, a operação prendeu os alvos tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o secretário municipal de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha; o policial militar Max Guilherme, que também fez parte da segurança presidencial; e o militar do Exército e segurança pessoal do ex-presidente, Sergio Cordeiro.

A operação foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que também intimou Jair Bolsonaro a depor ainda nesta quarta. Aos jornalistas, no entanto, o ex-presidente informou que estava a caminho da sede do PL.

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