(crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)
O ex-presidente Jair Bolsonaro negou ter adulterado o cartão de vacinação, após uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) na casa dele, em Brasília, na manhã desta quarta-feira (3/5). A ação investiga uma possível fraude em dados do Ministério da Saúde. O ex-chefe do Executivo também teve o celular apreendido.
“Não existe adulteração da minha parte. Não tomei a vacina. Ponto final. Em momento algum falei que tomei a vacina e não tomei”, afirmou Bolsonaro a jornalistas em frente a sua casa, no Jardim Botânico.
A PF levantou indícios que apontam para uma falsificação do certificado de vacinação para que Bolsonaro e seus familiares pudessem entrar no país norte-americano. Assessores e parentes também estão sendo investigados.
Na manhã desta quarta, a operação prendeu os alvos tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o secretário municipal de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha; o policial militar Max Guilherme, que também fez parte da segurança presidencial; e o militar do Exército e segurança pessoal do ex-presidente, Sergio Cordeiro.
A operação foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que também intimou Jair Bolsonaro a depor ainda nesta quarta. Aos jornalistas, no entanto, o ex-presidente informou que estava a caminho da sede do PL.